Sabado, dia 18 de maio o Ilê Ala Casa de Oxalá e Oxum estará homenageando os caboclos, quando será servido um belo almoço.

Conta a história que o primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita
estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e
pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que
viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da
expedição de Pedro Álvares Cabral
) e também aos documentos deixados pelos
padres jesuítas.
Os
indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da
agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente
mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois
utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o
solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do
mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha
é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez
com uma galinha.
As
tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas
e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras,
casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças
contra um inimigo comum.
Os
índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar
que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário
para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e
suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras,
redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer
potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais
serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum
era muito usado fazer pinturas no corpo.
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