Em 13 de maio de 1888, o governo imperial rende-se às pressões, e a
princesa Isabel assina a Lei Áurea, que extingue a escravidão no Brasil.
A decisão desagrada aos fazendeiros, que exigem indenizações pela perda
de seus "bens". Como não as conseguem, aderem ao movimento republicano
como forma de pressão.
Ao abandonar o regime escravista e os proprietários de escravos, o
Império perde a última coluna de sustentação política.
O fim da escravatura, porém, não melhora a condição social e econômica
dos ex-escravos. Sem formação escolar nem profissão definida, para a
maioria deles a simples emancipação jurídica não muda sua condição
subalterna, muito menos ajuda a promover sua cidadania ou ascensão
social.
No período da escravidão no Brasil, os negros formavam suas comunidades
nos engenhos de cana. Na Bahia, princesas, na condição de escravas,
vindas de Oyó e Keto, fundaram um centro num engenho de cana. Depois se
agruparam na Barroquinha em Salvador, onde fundaram uma comunidade de
Nagô , que segundo historiadores, remonta mais ou menos 300 anos de
existência. Sabe-se que esta comunidade fora fundada por três negras
africanas cujos nomes são: Adetá ou Iya Detá, Iya Kalá e Iya Nassô . Não se tem certeza de quem plantou o Axé , porém o Engenho Velho se chama Ilé Iya Nassô Oká .
O Ilé Iya Nassô funcionava numa Roça na Barroquinha, dentro do
perímetro urbano de Salvador.
Seguindo a tradição, o axé Ile Ala Casa de Oxala e Oxum, através de sua Yalorixa Mãe Martha de Oxaguian, assistente social e historiadora vem lutando para preservar as raízes dos seus antepassados com bravura e desprendimento. E, hoje dia destinado a abolição da escravatura no Brasil, não posso deixar de prestar esta singela homenagem de solidariedade, respeito e afeto pelo nosso Axé.
4 comentários:
gostaria que todos os filhos de santo da casa de oxalá e oxum postassem uma homenagem e essa mulher guerreira, Mãe Martha de Oxaguiã que luta para manter a nossa religião com respeito dignidade honestidade e muito axé.
Ekedi Rosana
A Casa de Oxalá e Oxum, nasceu na década de 80 fruto do esforço e dedicação de 3 mulheres afro-cariocas e 1 homem afro-amazonense. D. Yvone de Xango, Marcinha da Oxum e Marta de Oxaguiã, atual yalorixá e Seu Alvaro de Oxoce; no prelo "Memórias de Dona Yvone de Xango, contos e histórias. Publicação e lançamento próximo. São relatos e depoimentos que fortalecem e exemplificam a gana, coragem e ternura da tragetória destes cometas luminosos. Dona Yvone, Marcinha e Seu Álvaro.
Um Anônimo
Quem disse que mulheres são frágeis ?Nossa Nacao é das mulheres,mulheres guerreiras, mulheres negras,mulatas e brancas.Presto minha homenagem a Mae Yvone de Xango que direcionou minha vida ,minha creca e minha fé .Pelo exemplo e pela virtude que em poucos dias de convivencia me ensinou.
AXÉ
Yamoro
conheci mae martha a mas de 10 anos acho ela uma pessoas e mãe de santo exempla sou sua fã
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