Acabei de chegar de Miguel Couto (Sociedade Nossa Senhora das Candeias), onde fui acompanhando minha Yalorixa Mãe Martha, e ao chegar meu coração se entristeceu não por esta no Barracão, mas sim, porque lá não encontrei o amigo e companheiro Pai Geninho, que partiu deste plano no dia primeiro de abril deste ano - que saudade. Parece que ontem mesmo estava lá na nossa casa conversando, rindo, cantando e saudando nossos orixas com muito respeito e amor. Se fosse descrever todas as ocasiões, certamente teria que utilizar páginas e mais páginas, mas jamais esqueceremos a pessoa, o amigo e o companheiro de todas as horas.
Visitando o site de Ya Nitinha - http://www.maenitinha.com.br/ - encontrei uma mensagem da Ya Débora datada de 03/04, que declarou: "Parece inacreditável, até o dia combina: 1º de abril, Gininho morreu!! Quem dera fosse uma pegadinha. Meu Deus! Que baque, que buraco, um buraco que jamais será fechado. Igual a você, Gininho, ninguém. Chato, mimado, dengoso, sensível,
implicante, delicado , egoísta, frágil... e além de tudo era D’Oxum. O candomblé sem dúvida perde um de seus maiores tocadores. Quem o viu
tocar, quem o viu cantar sabe o quanto essa perda representa. Fica um
sentimento que não se explica, mas que dói tanto... saudade, tristeza,
impotência diante de uma situação que não dominamos. Gino, nosso Gino..." ... "Onde quer que você se encontre fique em paz, você no seu jeito Gino de
ser nos ensinou muito, vai ser muito difícil ficar sem você. Segue em
paz." Obviamente após esta declaração não precisamos de maiores comentários.
E, para encerrar esta singela homenagem nada como a música de Milton Nascimento - Canção da América
Amigo é coisa para se guardar / Debaixo de sete chaves / Dentro do coração / Assim falava a canção que na América ouvi / Mas quem cantava chorou / Ao ver o seu amigo partir / Mas quem ficou, no pensamento voou / Com seu canto que o outro lembrou / E quem voou, no pensamento ficou / Com a lembrança que o outro cantou / Amigo é coisa para se guardar / No lado esquerdo do peito/ Mesmo que o tempo e a distância digam "não" / Mesmo esquecendo a canção / O que importa é ouvir / A voz que vem do coração / Pois seja o que vier, venha o que vier / Qualquer dia, amigo, eu volto / A te encontrar / Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.
E, como diz a canção a gente vai se encontrar. Saudades.
E, para encerrar esta singela homenagem nada como a música de Milton Nascimento - Canção da América
Amigo é coisa para se guardar / Debaixo de sete chaves / Dentro do coração / Assim falava a canção que na América ouvi / Mas quem cantava chorou / Ao ver o seu amigo partir / Mas quem ficou, no pensamento voou / Com seu canto que o outro lembrou / E quem voou, no pensamento ficou / Com a lembrança que o outro cantou / Amigo é coisa para se guardar / No lado esquerdo do peito/ Mesmo que o tempo e a distância digam "não" / Mesmo esquecendo a canção / O que importa é ouvir / A voz que vem do coração / Pois seja o que vier, venha o que vier / Qualquer dia, amigo, eu volto / A te encontrar / Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.
E, como diz a canção a gente vai se encontrar. Saudades.